O sentido presbiteriano da vida

Em um verdadeiro sentido, existe um espírito ou alma presbiteriana como uma alma luterana, metodista, católica romana ou ortodoxa. Não é menos verdade que a alma de uma igreja experimenta mudanças através de experiências mais intensas com Cristo, um entendimento mais real dele ou um testemunho sacrificial em um momento especialmente desafiador.

Todas as igrejas têm o seu lado humano, com frequência demasiadamente humano, bem como sua lealdade a Jesus Cristo que as tornou cristãs e igrejas de Deus. Em outras palavras, o que uma igreja é e faz em determinadas situações pode ser determinado por fatores que não são nem cristãos, nem teológicos.

Antes que tratemos da mentalidade teológica dos presbiterianos, permitam-me fazer uma breve referência a um daqueles fatores não teológicos os quais têm desempenhado influência fundamental no presbiterianismo nos Estados Unidos.

Até onde diz respeito ao presbiterianismo norte-americano, seu principal núcleo étnico no período de formação foi escocês. Este núcleo era representado principalmente pelos escoceses que imigraram para a Irlanda do Norte no século XVII e cujos descendentes, mais tarde, cruzaram o Atlântico e ficaram conhecidos como escoto-irlandeses.

O presbiterianismo, talvez mais do que qualquer outro ramo do protestantismo, tem enfatizado a importância de amar a Deus com a mente.

A tradição reformada tem manifestado através de sua história uma paixão pela objetividade, um empenho no sentido de compreender e expressar intelectualmente o significado e as implicações da fé. Um apaixonado empenho pela verdade tem sido e continua sendo uma característica do “estilo presbiteriano de vida”.

Este texto é um recorte do livro “O sentido presbiteriano da vida” do autor John Alexander Mackay. Ele nasceu em 1889, em Inverness, na Escócia. Oriundo de uma família presbiteriana, passou por uma marcante experiência de conversão quando tinha 14 anos. A leitura da Carta aos Efésios aqueceu seu coração. Revelou o Deus que busca o ser humano perdido e transforma sua vida. A mesma paz que inundou o seu coração deu sentido à sua existência. Após participar de um culto ao ar-livre, decidiu-se pelos estudos teológicos. Seria um ministro do evangelho, cuja missão seria colaborar para que a ordem amorosa de Deus se sobressaísse sobre a desordem do ser humano. Somente uma visão integral da missão poderia concretizar essa meta divina.

Leia o conteúdo na íntegra, acessando o jornal aqui

(https://ipib.org.br/wp-content/uploads/2024/08/Estandarte_Agosto.pdf)

 

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